segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Bicicleta

Continuo a ir de bicicleta para o trabalho. Este ano decidi que não iria usar o carro mais de duas vezes por semana. E estou a cumprir, apesar do frio e da subida brutal que tenho de fazer para chegar a casa. De autocarro é que ainda não experimentei, tem sido sempre a pé ou de bicicleta.
Amanhã penso colher os primeiros espinafres e fazer uma bela sopa com eles.
Tenho de meter aqui umas fotos senão isto torna-se uma seca.
Em bree começo à procura do terreno.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

actualização

Não tenho escrito muito mas a preocupação mantém-se bem como a investigação.
Continuo à procura do melhor sitio onde comprar um terreno naquela que será a decisão mais difícil de tomar de toda a minha vida... Por isso mesmo tenho primeiro de saber o que pretendo antes de começar a ver os terrenos. 
A bicicleta está cada vez mais presente e sinto uma grande vontade de abdicar do carro permanentemente. Já começo a sentir uma frustração e alguma auto-recriminação (foi sem querer a piada) cada vez que uso o carro. Nesta passagem de ano em Beja vou de bicicleta!
Já faço bem pão e a horta já vai dando frutos (agriões e espinafres).
Espera-me uma tarefa hercúlea quando me decidir a comprar roupa, mas hei de conseguir! 
Tenho tido algum cuidado com o que compro e ando a comer muito mais coisas biológicas, embora por vezes me esqueça... é uma aprendizagem constante. 
Este ano vou reciclar nas prendas de Natal! 

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ponto da situação

Ainda numa fase introspectiva e de pesquisa acerca do tema, até porque desse tronco saem 500 ramos. De momento leio:
Guia de agricultura biológica - Jean Paul Thorez, editora vida
Novo Calendário do Horticultor - Enrica Bffelli e Gudo Sirtoti, da Editorial Presença
Introdução à agricultura biológica - Catherine de Silguy, Publicações E.A.
A Revolução de uma Palha - Masanobu Fukuoka, edição Via Óptima

Continuo na busca do pão perfeito. Os tomates crescem bem, assim como  os espinafres, os poejos e a restante selva aromática. Não tenho usado tanto a bicicleta para ir trabalhar porque tenho estado doente mas a ela voltarei. Fora os livros acima descritos tenho limitado as minhas compras a comida. Planeio fazer o curso de permacultura a ter lugar na Quinta Cabeça do Mato no inicio de 2009, e, o mais importante de tudo, quero em 2009 começar a procurar a minha próxima casa.
 

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A horta

Enquanto regava a horta (pôr aqui um grande sorriso e informar que a horta é minúscula) aproximavam-se uns putos na tipica idade de fazer merda, a atirar pedras, a atiçar um cão a qualquer coisa, bolsos cheios de laranjas e cada um com a sua na mão. Meti conversa com eles acerca das laranjas. Que eram boas, tinham-nas apanhado ali mais atrás. E ali mais abaixo não há mais nada? Só figos dizem-me eles. Mas já foram até lá ao fundo? perguntei eu e acrescentei, a ultima vez que fui até lá devia ter a vossa idade... Mas dá para ir mesmo até lá abaixo pergunta-me um eles? Eu fui, respondi...  
Só a meio da conversa é que percebi à quanto tempo não via putos a vagabundearem como eu fazia... e de que só meti conversa com eles porque tinha uma horta...

domingo, 16 de novembro de 2008

O pico do petroleo, um embuste?

Afinal estava errado acerca do pico do petróleo. Este vídeo chamou-me à razão!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Save the planet

Um link com uns videos de animação bem catitas:

A Agência Internacional de Energia

Noticia que li hoje de manhã no Publico sobre a crise do petróleo. Apenas sublinhei as partes que considerei mais curiosas... A verde os problemas, a vermelho as "soluções" apresentadas pela brilhante Agência Internacional de Energia, a Roxo o ultimo paragrafo e o motivo pelo qual classifiquei ironicamente a A.I.E. de "brilhante"!

Mais uma crise de petróleo em perspectiva nos próximos anos

13.11.2008, Ana Fernandes

Agência Internacional de Energia alerta que poços existentes produzem menos e investimentos são mais necessários que nunca


A A Agência Internacional de Energia já não tem dúvidas de que os poços petrolíferos em actividade pelo mundo estão a baixar a sua capacidade de produção e, com isso, está aberta a porta a mais uma crise do petróleo...

No seu último relatório, ontem divulgado, o organismo admite que já se regista uma queda de 6,7 por cento na produção, que chegará aos 8,6 por cento em 2030. Com o aumento que se prevê na procura, é urgente que se façam investimentos, ou haverá uma nova crise, eventualmente pior do que a deste Verão, alerta.
A novidade do relatório deste ano é o estudo exaustivo feito pela agência a 800 dos maiores campos petrolíferos do mundo. Para constatar que a taxa de declínio "vai aumentar significativamente no longo prazo." A situação já nem sequer é famosa hoje. Se a procura não se alterar até 2030, será necessário produzir mais 45 milhões de barris por dia para compensar a queda na oferta, diz a AIE.
Só que a previsão é de um aumento da procura. Hoje consomem-se 85 milhões de barris diariamente, mas em 2030 o consumo deverá estar nos 106 milhões de barris. O que coloca um grave problema, já que o petróleo, apesar de tudo, continuará a ser principal fonte energética do planeta.
A solução, defende a agência, é investir. Mas receia que a actual crise económica refreie a aposta no sector, o que conduziria a uma crise energética. Que já não demoraria muito. "É necessário aumentar a capacidade produtiva em 30 milhões de barris por dia até 2015", defende o relatório. Mas "há um risco real que a falta de investimento leve a uma crise na oferta neste lapso de tempo."
E já há sinais disso. Faith Birol, economista da AIE que ontem deu uma conferência de imprensa em Londres, disse que quase todos os dias se sabe de mais um projecto que foi adiado. 
A agência considera necessário injectar mais de 800 mil milhões de euros por ano até 2030 para aumentar a oferta. E apostar em novas tecnologias de pesquisa e prospecção.
Há, porém, um grande senão nos tempos que correm. Parte do petróleo que se está a descobrir é muito caro porque, ou está a grandes profundidades, ou é dispendioso extraí-lo, como é o caso das areias betuminosas do Canadá. Com o barril a menos de 60 dólares, alguns destes investimentos podem tornar-se desinteressantes.
Um cenário que alguns dos representantes das principais petrolíferas mundiais, que se reuniram recentemente em Lisboa, afastaram. O seu argumento reside no facto de que a programação dos investimentos das suas empresas não se fazem numa base anual, pelo que as actuais oscilações de preço podem não ser determinantes nas decisões.

Dependência da OPEP
Outro dos dados relevantes do relatório é a geografia do petróleo. A expectativa é que a produção caia mais abruptamente nos países desenvolvidos, com destaque para o mar do Norte e o Alasca. A agência considera que será nos países da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que a produção mais crescerá, passando a representar 51 por cento da oferta mundial, contra os 44 por cento actuais.
Muito do investimento que se fará passará, assim, por companhias estatais, que passarão a representar 80 por cento do aumento da produção de petróleo e gás esperado em 2030, avança a agência.
Os cenários avançados são de grande incerteza. A todos os níveis. Da oferta aos preços, o que se tem como certo é a volatilidade. Por estas razões, a que acresce a segurança no abastecimento energético e o combate às alterações climáticas, a agência continua a dar ênfase à aposta em novas fontes.
Os sinais já são positivos. Segundo as previsões apontadas, as renováveis irão ultrapassar o gás, passando a ser a segunda maior fonte de geração de electricidade, já em 2010.
Mas há o outro lado da moeda, sobre o qual é preciso agir. O carvão, dada a sua disponibilidade mais equitativa em termos geográficos, é a fonte de energia cuja procura mais aumenta. Com todas as implicações que isso tem em termos de emissões de gases com efeito de estufa.
Sabendo-se que é na China e na Índia, assim como no Médio Oriente, que se esperam os maiores picos de crescimento da procura, há que encontrar alternativas para fazer face ao aumento das emissões. 
Se a tendência actual se mantiver inalterada, os gases libertados pelo sector energético aumentarão 45 por cento entre 2006 e 2030. A agência avança que para se conseguir estabilizar as emissões de forma a que não se ultrapasse um aumento da temperatura global em três graus, tem de se caminhar para um modelo energético de baixo carbono, assente nas fontes alternativas (onde inclui o nuclear) e no sequestro e enterro de carbono.
Isso implicaria um investimento de 3,2 mil milhões de euros, ou seja, 0,2 por cento do Produto Interno Bruto mundial. Para se baixar a fasquia para os dois graus, seriam necessários investimentos na ordem dos 7,3 mil milhões, isto é, 0,6 por cento do PIB global.
Mas só a eficiência energética poderia poupar 5,5 mil milhões em energia. Um dos campos onde se deve agir é nas cidades. É nelas que mais energia se gasta e a tendência é para continuar. Já hoje, dois terços da energia consumida no mundo ocorre nos meios urbanos. Em 2030, esta responsabilidade passará para três quartos.
Mas mesmo no cenário mais restritivo em termos de emissões, o petróleo continua a ter um lugar central. A agência faz questão de sossegar os grandes produtores de petróleo, afirmando que, mesmo que o mundo invista a sério numa economia de baixo carbono, ainda vão ser necessários mais 12 milhões de barris por dia em 2030 a acrescer aos que já hoje se consomem

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quercus

 


Sou defensor do meio ambiente e respeito a vida animal, mas sempre desconfiei um pouco desta quercus e nunca os consegui levar totalmente a sério. Apesar de lhes gabar o empenho e os temas que trazem a público existe sempre algo na forma como o fazem que não me agrada... Sempre me pareceram demasiado autistas para que os pudesse ouvir realmente... Este vídeo sobre o aquecimento global não ajudou muito a que mudasse de ideias. Aqui está a resposta ao vídeo . Outros comentários aqui.


Aquecimento Global: se nós desistirmos, eles desistem - ruiruim

Detestei este vídeo... é assim que esperam cativar as pessoas para este tema? Obviamente que só irão gostar deste vídeo as pessoa que já ESTÃO motivadas para este suposto problema. As que não se interessam por isto irão gozar. As que gostam de arte irão achar uma lamechiçe pegada. As pessoas que são inteligentes vão achar que estão a humanizar os animais... o que é a pior das características que lhes podemos atribuir. Ainda mais suicidando-se... Tenham juízo. Alertem as pessoas para o fim do petróleo, para a necessidade de viver a vida de uma forma mais sustentável. Dessa forma poderão compreender e passar a usar menos o carro e a consumir menos. Agora mostrando animais a suicidarem-se num futuro distante e que ninguém pode imaginar? Para além de ser de extremo mau gosto é de uma perda de tempo e dinheiro considerável. Em relação às sugestões aqui apresentadas não posso deixar de me rir. Tornar-mo-nos todos vegetarianos?? Mas alguém pode no seu perfeito juízo considerar isso exequível? E porque? Se o petróleo acabar, em breve será impossível manter a agro-industria que existe e toda essa questão com o metano será uma falsa questão. Proponho outra solução mais simples: comprem comida biológica e produzida perto e vossa casa. Produzam a vossa comida. Andem a pé, de bicicleta, de transportes públicos. Comprem menos coisas feitas de petróleo (quase tudo). Divulguem soluções simples que todos nós possamos praticar e não soluções megalómanas que nunca passarão do papel por muito gozo que isso vos possa dar ao imaginá-las.

James Kunstler

Para ler um esclarecedor artigo do James Kunstler sobre a actualidade clica aqui.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Andar à Boleia


De boleia é um site de partilha do carro... Útil para quem vai e vem sozinho para Lisboa todos os dias, ou para quem vai fazer uma viajem grande. Útil para reduzir despesas. Muito útil para preservar o meio ambiente. Uma bela ideia que só agora vim a conhecer. Espero utilizar em breve!

Mais pão

O pão caseiro e um sucesso oficial! Quando apurar bem as receitas faço aqui um post. Entretanto aqui fica um pão com sementes de girassol e uns pães de trigo e milho ainda a fumegarem...

domingo, 2 de novembro de 2008

Oil Deplection Protocol


O seguinte texto foi retirado do site oil deplection protocol que foi criado com o propósito de estabelecer um protocolo, a nível mundial, que possa ser adoptado tanto por nações, como por empresas, organizações, ou mesmo por cidadãos individuais. Este protocolo consiste basicamente em reduzir cerca de 3% ao ano o nosso consumo de petróleo, que é precisamente o que se estima será a redução da quantidade de petróleo disponível para consumo a partir de... 2009?... 2010? Eu já aderi... Isto é algo que podemos fazer, algo que não depende de ninguém se não de nós mesmos. Se não o fizermos a culpa já não é do Sócrates nem do Bush...


"Implementação do protocolo a nível pessoal

Poderá adoptar simbolicamente o Protocolo do fim do petroleo numa base individual. Faze-lo não é apenas um acto de bom cidadanismo: as seguintes acções irão ajudá-lo a reduzir as suas despesas relacionadas com o petróleo e os seus derivados, e dessa forma ajudá-lo pessoalmente a preparar os próximos tempos de alta dos preços da energia. Em cada área, procure reduzir o seu consumo 3% ao ano ou 25% ao fim de dez anos.

1.Determine a sua dependência e vulnerabilidade em relação ao petróleo
Pense na foma como usa petroleo e derivados do petróleo na sua vida do dia a dia: desde conduzir, a lavar o cabelo, até transportar a sua comida, o petróleo e os produtos provenientes do mesmo estão profundamente enraizados na nossas acções diárias. Considere a sua vulnerabilidade para com preços mais elevados do gásoleo e gasolina e como quaquer mudança poderá afectar diferentes coisas – transporte, comida, aquecimento, apenas pra nomear algumas. Qual será a sua resposta para a subida de preços? Que mudanças irá implementar? Começe por prever as mudanças que precisará de implementar de forma a reduzir o seu consumo geral de petróleo em 25% nos próximos 10 anos.

2.Mude a sua forma de transporte
Faça uma racionalização quantitativa do seu uso de petróleo para transporte. Tome nota da quantidade de combustivel que usa por carro, e da quantidade de quilometros que viaja de avião. Reduza o seu tempo de condução fazendo o seguinte:

Troque o seu carro por um mais pequeno e energéticamente mais eficiente
comprometa-se a andar de transportes publicos uma vez por semana e gradualmente aumente mais dias
compre uma mota electrica
leve a sua bicicleta um ou mais dias por semana
divida o carro com outras pessoas
Quaisquer que forem as mudanças que decida implementar, trabalhe num horário adequado para as mudanças que se irão verificar no tempo de viagem

3.Mude a sua dieta
O petróleo usado para produção de comida é cerca de um terço da media per-capita do total do consumo de petroleo. Dessa forma as escolhas que fizer poderão mudar substancialmente a quantidade de petroleo que usa.

Compre comida local e organica sempre que possivel.
Compre nos mercados
junte-se a uma comunidade produtora
plante uma horta, arvores
tente comprar comida que tenha sido produzida a menos de 160 quilomeros de onde vive – conhecida como a dieta dos 160 quilometros (100 mile diet),  ao comer o que é produzido localmente, poupa-se no tranporte da comida, apoiamos os agricultores da região (para que possam continuar a produzir no futuro), e promovemos uma agricultura mais sustentável.
Se possui um jardim um pensa começar um, use produtos orgânicos e pesticidas naturais - nenhum dos quais provem de um derivado do petróleo

4. Evite plásticos e embalagens. 
Ao mesmo tempo que reduz a quantidade de petróleo que consome ao evitar o uso de sacos de plástico também está a colaborar com a preservação do meio ambiente, e a reduzir a nossa exposição a muitos quimicos prejudiciais.
traga o seu própio saco quando for às compras (mantenha alguns à porta de casa)
lave e reutilize os sacos de plástico
evite comprar produtos com demasiadas embalagens
procure produtos feitos de material reciclado, recicláveis, e prodzidos com energias renováveis
use canecas e  garrafas de água reutilizáveis
evite comprar água vendida em embalagens descartaveis
compre produtosfeitos de materiais reciclados e naturais

Um número significativo de produtos hoje em dia são feitos de materiais sinteticos, fibras derivadas do petróleo. Polyester, acetato, nylon, olefin, lyocel e acrilico são tudo produtos derivados do petroleo e são usados para o fabrico de roupa e para vários outros propósitos (cordas, pneus, carpetes e velas, apenas para nomear alguns)

5.Roupa - compre roupa feita a partir de matéria prima natural e/ou reciclada
Apesar de o algodão ser um material natural, a produção e colheita desta cultura é tudo menso natural.
Numa plantação de algodão típica verifica-se um uso extremamente intensivo de pesticidas: é estimado que mais de 25% dos pesticidas e insecticidas, hoje em dia,  são usados nas plantações de algodão, uma das maiores colheitas a nivel global. Existem fibras ambientalmente mais sustentáveis, muitas delas a invadir a industria do vestuário,  tais como soja, bambú, algodão orgânico e cânhamo. Use a seguinte lista para que possa decidir o que comprar:

 Fibras:
soja
bambú
algodão orgânico
tencel??
cânhamo
linho
materiais renovados e reciclados
roupa usada e em 2a mão


6. Compre produtos que não sejam derivados do petróleo para tratamento e limpeza da roupa
Apesar destas medidas parecerem um pequeno passo na sua redução da dependência de petróleo, tudo isto tem uma importância significativa, especialmente se for practicado durante tod a vida. Tal como a maior parte dos produtos no mercado que são feitos ou derivados de petróleo, também nós estamos ensopados em petróleo. Tudo deste um baton ao liquido de limpar janelas até às esponjas contém petróleo.

Muitas lojas e companhias oferecem produtos de limpeza naturais, e existem literalmente centenas de livros que contém receitas faça-voçê-mesmo com dicas para viver uma vida menos tóxica, e menos dependente do petróleo. Produtos naturais e orgânicos estão disponiveis em quase todo o lado à medida que cada vez mais companhias criam alternativas para produtos bseados e petróleo e ambientalmente agressivos. Certifique-se de que verifica a etiqueta dos ingredientes e a certificação do produto para assegurar que este é realmente natural e ou orgânico. A lista de petroquimicos pode ser encontrada aqui. (link em inglês)."

Traduzido livremente de www.oildeplectionprotocol.org/citizens/personalimplementation 

Pão caseiro!


O Meu primeiro pão, amassado à mão e cozido no forno a gás cá de casa! Querem a receita?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mudança

Tenho mudado algumas coisas na minha vida nos ultimos dias e não sinto que seja apenas uma daquelas "paixões " que tão depressa aparecem como se desvanecem sem sequer dar conta. Eu percebi algo, e isso transformou a forma como eu vejo o mundo. Estou ainda a dar os primeiro passos claro mas:

1. Semeei umas coisinhas com vista a criar uma pequena horta no quintal
2. Comecei a ir de bicicleta para o trabalho mais vezes
3. Penso 5 vezes antes de comprar alguma coisa.
4. Tenho tido mais cuidado com as luzes acesas
5. Estou neste momento a fazer o meu primeiro pão!

E estou a adorar!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Permacultura

A permacultura é um método holístico para planear, actualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis. 
A permacultura através do uso da tecnologia moderna (sistemas de rega, paineis de energia solar, eólica) não-agressora do meio ambiente, conjugada com o uso das antigas técnicas de arquitectura, agricultura, aproveitamento de energia, água, ect pretende que o individuo seja auto-sustentável e independente. 
É um sistema que integra diversas áreas tais como a agriculura, a arquitectura, a piscicultura, a silvicultura ou o feng-shui e que procura harmonizá-las como um todo indissociável. 
Exemplos: a construção de uma casa usando os materiais da região enquadram-na na paisagem, ao mesmo tempo que reduzem os custos dado que não é preciso transportar material de tão longe. 
Se o tecto da nossa casa for parte da montanha que a rodeia, a casa estará formidavelmente bem enquadrada na natureza, ao mesmo tempo que possuirá um isolamernto acústico e térmico ideal, além de que teremos um espaço extra para plantar, e ainda reduzimos os custos com a manutenção do telhado. 
A Permacultura não é algo indissociável da vida moderna actual, ou seja não acho que tenhamos de fugir todos para as montanhas e começarmos a tratar das nossas vidinhas sem precisarmos de ninguém. (Se bem que atendendo á crise que se adivinha talvez não seja má ideia). A Permacultura pode ser um modo de viver muito saudável, em que aproveitamos os recursos da natureza sem que lhe causemos danos, ou numa versão mais citadina, como um modo de melhorar a nossa forma de viver, tanto a nivel pessoal como empresarial. 

Existe uma definição geral e histórica na wikipédia e uma mais extensa na página de um futuro formador de Permacultura, o Nélson Avelar, para quem quiser saber mais informações. Eu próprio ainda não sei muito sobre Permacultura, apenas o que li em alguns sites, mas foi um assunto que me interessou muito e que irei aprofundar posteriormente. 


Holístico - é a idéia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Começando pelo fim

Bem vindo!

Depois de ter lido "O fim do Petróleo" de James Howard Kunstler, um livro que relata o desafio que nos aguarda com o declínio da exploração do petróleo, algo mudou na minha forma de ver o mundo. Já tinha uma predisposição natural para gostar de assuntos relacionados com um modo mais "primitivo" de viver, desde sempre adorei a vida no campo, e desde que penso como gente que me lembro de querer viver no campo, por isso, quando Kunstler afirma que o nosso futuro passará por um modo de vida mais rural, em que não iremos dispor da quantidade de energia que desperdiçamos hoje em dia, isso faz-me todo o sentido. 
Talvez por a mim não me custar (tanto) deixar toda esta tecnologia para trás,  a mensagem me tenha entrado mais facilmente. 

O mundo como o que conhecemos vai acabar.

O capitalismo está em declínio. 

Não é uma premonição, nem tão pouco uma mensagem carregada de negativismo de alguém que não concorda com este estado das coisas. É a realidade e os sinais estão bem à vista com todas estas convulsões económicas, sociais e políticas. 

O petróleo está a acabar. 

Ainda há muito claro. Mas não vai durar para sempre. E se não dura para sempre, se vai mesmo acabar, o que é que fazemos depois?
A minha crença antes de ler este livro e pesquisar na internet era de que as energias renováveis iriam substituir a o petróleo. Creio que a maior parte das pessoas que pensam, pensam assim. Lamentavelmente existem problemas. O primeiro é que já estamos muito atrasados. O segundo é que só com as energias renováveis não conseguimos continuar a manter este nível de vida. Teremos de mudar já os nossos estilos de vida se queremos ter alguma hipótese de manter qualquer coisa desta vida de maravilhosa opulência.

Esta mensagem inicial serve apenas para que surja algum interesse no assunto. Poderão aprofundar conhecimentos sobre o pico do petroleo aqui e diversos artigos relacionados com o tema aqui.

Este tema tocou-me muito e deu-me vontade de mudar muita coisa na minha vida.  O blog Preparado para o fim do Petróleo?  é um local de troca de ideias de como nos prepararmos para enfrentar melhor este que eu acredito ser o nosso futuro. Mais simples mas muito mais duro, e que irá exigir a todos nós uma capacidade de transformação e de adaptação a todos os títulos notável.